águas puras cascatas que despencam irreverentes
lave minha alma, até que alva fique plenamente
ar, permita que meu corpo com vontades plenas
possa tê-las todas, pois são tolas, passageiras e pequenas
fogo, não deixe que meu vício converta-se em sacerdócio
mas que não seja todo ofício e que não seja de todo um ócio
creio que ao pedir tão pouco não me juguem um louco
isso é somente prece, sem regra, sem a peça do tal jogo
que a terra ganhará meu corpo, de novo.
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