deixando à toa sonhos sem sonhar
ai quem me dera livrar da mordaça
que me faz sem graça e nem deixa eu cantar
.
vou me socando num pilão antigo
não vendo sentido nesse meu socar
perdida não vejo saída
a paixão contida no corpo escondida
se atrevendo a amar
.
vou me levando de qualquer maneira
feito uma roseira que tem que rosar
e apesar de todo meu perfume
o tempo me assume e me faz calar
.
e me embrulhando prá dar de presente
prá quem está ausente e já nem quero dar
no espelho solto meu cabelo
me olho com zelo, mas faço um apelo
prá noite acabar
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