ESCULTURA, PINTURA E OUTRAS PALAVRAS

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sem fadiga - ( bossa nova )

teu corpo estrada sem fadiga
quanto andei, quanta despedida
nas curvas morenas me chamava
e eu fiel servo te dava
todo amor do peito meu
e o tempo a cada dia tão pequeno
como um gole de veneno
nos matava toda vez
.
teu corpo estrada sem fadiga
mistérios têm como a própria vida
desvendar jamais desvendarei
mas foi nele que encontrei
as vontades já perdidas
e o tempo a cada dia tão pequeno
como gota de sereno
de repente se desfez

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